A Performance é para todos. Saiba porquê.
Acreditamos que as lesões se constroem bem antes dos sintomas surgirem, ou de o trauma acontecer (como por exemplo uma rotura). Os padrões motores vão-se alterando fruto de várias compensações (postura, extensibilidade tecidular), adaptando as várias estruturas corporais (músculos, tendões, ligamentos), os mecanismos metabólicos (como os sistemas energéticos) e a função das estruturas mais funcionais, como o sistema vascular e nervoso.
Performance?! – isso é para os mais novos!
Performance?! – isso é para os atletas! Nunca fiz desporto na vida!
Pois na FISIOINTEGRAL defendemos que a Performance é, realmente, para todos. Combatemos diariamente a ideologia que apenas os atletas ou desportistas beneficiam de treino específico para potenciar as suas actividades.
Mas então o que será isto da Performance? PERFORMANCE – deriva da sua terminologia inglesa e significa tão somente DESEMPENHO. Agora já é mais fácil perceber que qualquer pessoa pode e deve melhorar o seu desempenho. Pois quando o desempenho é melhor, realiza as suas tarefas de forma melhor e mais segura e, por isso, os atletas melhoram a sua performance, ou desempenho. Pelas mesmas razões todas as pessoas que utilizam o seu corpo diariamente, devem melhorar a sua performance para o utilizarem de forma mais capaz e segura.
Tirar um bebé de dentro de um carro e colocá-la no carrinho envolve um movimento bem exigente para a coluna lombar (muitas vezes lesivo, se pensarmos numa mãe com as normais fragilidades de um pós-parto), semelhante ao jogador de rugby ao placar um adversário ou passar uma bola desde o chão, ou a um repositor de armazém que levanta uma caixa e coloca na prateleira, ou um praticante de judo numa projecção. Salvaguardando as devidas especificidades, a necessidade de termos uma boa performance das estruturas que protegem a coluna vertebral e promovem o seu correcto desempenho. E podemos extrapolar estes exemplos para muitas outras situações.
Na FISIOINTEGRAL protegemos os nossos utentes ao melhorar a sua performance (ou desempenho, recorde-se) após a resolução dos seus sintomas ou regeneração das estruturas danificadas. É um trabalho de consolidação e prevenção que evita a recidiva e melhora o desempenho, sendo algo de que não abdicamos.
A aprendizagem e benefício alastram-se para lá dos elementos do desporto, sendo fundamental para toda uma população abrangente, como:
· Idosos
· Crianças
· Indivíduos com patologias do foro CardioVasculares e CardioRespiratórias
· Indivíduos com Hipertensão arterial
· Alterações degenerativas
· Doenças autoimunes
A evidência científica desdobra-se em artigos que atestam e aconselham a prática de actividade física, salientando a melhoria da performance como meio terapêutico sobre estas patologias ou desordens.
A título de exemplo, segundo os dados obtidos pela Revista Portuguesa de Cardiologia (Ruivo, J. e Alcântara, A., 2012), a prática de exercício físico juntamente com uma alimentação saudável, potenciam a prevenir e tratar a hipertensão arterial. Exercícios aeróbicos, prescritos com uma intensidade moderada e com frequência de 3x/semana, são descritos como uma boa alternativa para melhorar a capacidade do fluxo sanguíneo, desenvolvimento da musculatura, consumo de oxigénio e funcionamento cardiovascular.
Com o envelhecimento, acresce a probabilidade de quedas devido ao défice de equilíbrio, disfunção muscular, coordenação motora e rotinas sedentárias. Cerca de 1/3 dos idosos caem durante o ano, propiciando oportunidades de lesão como as fracturas ósseas visto que a densidade óssea vai diminuindo ao longo do tempo (National Institute of Health Osteoporosis and Related Bone Diseases, 2005). Pelo contrário, sabemos que o trabalho de força aumenta a densidade óssea e potencia autonomia pelo aumento da capacidade de realização das Actividades da Vida Diária.
A prática de exercício físico é um factor de grande importância para contrariar os factores de risco intrínsecos, contribuindo para a manutenção da independência do idoso. A prescrição de exercícios de baixa intensidade, aliado a um planeamento duradouro e progressivo, juntamente com a reeducação postural e da locomoção permitem criar estratégias para diminuir a incidência de quedas e aumentar a qualidade de vida do utente (Barnett et al., 2003; Campbell et al., 2000; Kerse et al., 2008; Iwamoto et al., 2009).
Nos dias de hoje os adolescentes e crianças, realizam enormes quantidades de treino específico e repetições de gesto técnico numa modalidade a um nível de competição elevada. O sistema músculo-esquelético é sensível e vulnerável às adaptações mecânicas provocadas pela actividade física, essencialmente durante a puberdade (Eliakim,A. e Beyth,Y., 2003; Vicente-Rodriguez, G., 2006). De facto, o desporto é uma mais-valia para o desenvolvimento motor e social do infante, potenciando a proliferação da densidade e massa óssea, no entanto devido à grande exposição de cargas e volume de treino tornou-se usual o aparecimento de lesões ortopédicas graves, em idades precoces. Patologias como: Fracturas de Stress, Avulsões do foro Osteocondral (Sinding-Larsden e Osgood-Schlatter), Luxações, entorses, lesões meniscais e ligamentares provêm da sobrecarga de estímulo do treino e défices motores. Como tal, defendemos que a prevenção e educação são componentes importantíssimas sendo a mobilidade, controlo neuro-motor, correcção postural, alimentação e repouso os pilares que definem o sucesso destes jovens atletas.
Entendemos que os nossos utentes devem “sair das nossas mãos” em melhor condição de quando chegaram, entendendo por condição o Desempenho, a Performance. Desafiar a pessoa a conquistar novos limites, aprendendo a sair da área de conforto, a superar-se, a melhorar a sua fisiologia e a segurança com que usa o seu corpo, pois é a “máquina” com que vai viver até morrer.
Dos 8 aos 80, homem ou mulher. Mobilidade, flexibilidade, força, coordenação neuro-motora, todos os parâmetros são importantes, na hora de usar o corpo, no desporto e na vida diária e todas são as pessoas às quais se aplicam este conceito.
E é por isso que a Performance é e deve ser para todos.
Desafia-te. Agora.
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