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Depressão vaginal? Sim, existe!


A vulvodínia, popularmente conhecida como depressão vaginal, é uma condição caracterizada por dor ou desconforto na região da vulva. Pode acontecer em áreas específicas da vulva, pode acontecer por toda a área, pode ser constante ou intermitente, pode vir acompanhada de sensação de ardor, pode acontecer em jovens, adultas ou terceira idade. Por ser comum apresentar vermelhidão e sensação de picada na região genital, pode muitas vezes ser confundida com infeções ou dermatites, contudo, os sintomas são persistentes no tempo, ou surgem associados a determinadas atividades.

Mulheres nestas condições vêem-se muitas vezes incapacitadas de tolerar toque ou pressão na zona, seja durante as relações sexuais, seja no uso de calças justas, tampões ou absorventes, ou pelo simples facto de se sentar. A dor, a sensação de ardor ou a irritação tornam complicadas (ou mesmo impossíveis) as coisas mais simples da vida de uma mulher. As causas da vulvodínia ainda não estão completamente identificadas. Apesar disso, existe uma série de fatores que se acredita estarem relacionados: • Dor neuropática; • Fatores genéticos; • Problemas ou disfunções no pavimento pélvico; • Alterações hormonais; • Alterações nervosas.

Esta condição surge frequentemente associada a patologias como fibromialgia, síndrome do intestino irritável, stresse pós-traumático, depressão, enxaquecas ou candidíase recorrente.

A vulvodínia não só é fisicamente dolorosa, como também pode ser um peso emocional e mental para a mulher e para as suas relações íntimas e a grande parte não fala sobre o assunto por vergonha e pelo estigma. Mesmo quando não há uma causa identificável, é frequentemente acompanhada de questões psicológicas, como depressão e ansiedade, muitas vezes relacionada com eventos traumáticos, como parto com complicações, quedas, acidentes, stresse crónico ou abuso sexual. A fisioterapia é um excelente aliado na gestão do problema, aliviando as dores e desconfortos e devolvendo à mulher a qualidade de vida que ela merece.

Quer saber mais sobre o assunto? Estamos aqui para a ajudar. Contacte-nos!

Por Rita Fernandes - (especializada em Fisioterapia Uroginecológica - Saúde da Mulher).

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