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Vamos falar (ainda mais) sobre Incontinência Urinária

Writer's picture: FISIOINTEGRALFISIOINTEGRAL

A Incontinência Urinária (IU) diz respeito a toda e qualquer perda involuntária de urina.

Esta condição afeta mais mulheres do que homens. Segundo a Associação Portuguesa de Urologia são 33% das mulheres e 16% dos homens, acima dos 40 anos, a sofrer com este problema em Portugal.

O quadro etiológico pode variar: pode acontecer em situações de esforço ou pode surgir como uma vontade súbita e urgente. As perdas podem ser ligeiras e ocasionais ou podem ser intensas e regulares, podem ser só umas gotas ou um jato.


Assim, existem 3 tipos de IU:

1. Incontinência Urinária de Esforço

Perda de urina ocasionada pelo enfraquecimento dos músculos do pavimento pélvico, que suportam a bexiga e ajudam na regulação da abertura e fecho da uretra. Com os esforços, como tossir, espirrar, algumas modalidades de exercício físico, rir, levantar pesos, etc, a pressão abdominal aumenta e os músculos pélvicos são incapazes de dar resposta a essas forças, o que resulta em perda de urina.

2. Incontinência Urinária de Urgência

Vontade súbita e urgente de urinar, associada a contrações do músculo da bexiga, que resulta em perda de urina. Muitas vezes os sintomas são tão repentinos que não dão tempo de chegar ao WC.

3. Incontinência Urinária Mista

Combinação da Incontinência Urinária de esforço com a incontinência de urgência.

São vários os fatores de risco para o desenvolvimento de IU:

· Idade (a maioria dos casos acontece após os 40 anos);

· Género (é duas vezes mais comum em mulheres);

· Excesso de peso;

· Tabagismo, alcoolismo ou consumo excessivo de cafeína;

· Diabetes;

· Doenças neurológicas;

· Consequências de parto ou gravidez;

· Menopausa;

· Desportos de alta competição;

· Infeções urinárias recorrentes;

· Consumo de fármacos, como anticoagulantes, diuréticos, antidepressivos ou relaxantes musculares;

· Obstipação crónica.

A Fisioterapia na Incontinência Urinária

A reabilitação desta condição consiste num trabalho especializado de consciencialização corporal, reeducação e fortalecimento da musculatura do pavimento pélvico.

Podem ser usadas diversas estratégias, com recurso a terapia manual, electroestimulação, programas de exercícios específicos, cones vaginais ou biofeedback.

Após uma avaliação minuciosa e cuidada, o fisioterapeuta traça um plano de tratamento ajustado a cada paciente e a taxa de sucesso do tratamento não cirúrgico da IU de esforço ronda atualmente os 90%.


Marque já a sua consulta. Não adie mais a sua felicidade!


Por Rita Fernandes - (especializada em Fisioterapia Uroginecológica - Saúde da Mulher).


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